Pois, é...novamente...mais um ano passou!
Sempre fico comovida e feliz no Natal, pois trago em minha mente boas recordações deste tempo de convívio e reflexão. O Natal, para mim, sempre é especial. Agradecer a Deus pela vida em abundância que Ele tem me dado, gratuitamente e não por qualquer merecimento...
Momento de reunir a família, rir, chorar, beijar, abraçar, cantar, dar e ganhar presentes...
E esta noite, este ano, será especial. Talvez o ano que vem comemoremos o Natal na neve!!! Talvez sem toda a nossa família na casa do pai e da mãe...
Mas o grande aprendizado de viver está em saber conviver com o talvez... Nós, humanos, construimos nossas vidas, nossos sonhos, nossos planos e os envolvemos em uma aura de invencibilidade e permanência...Tentamos brincar de Deus, nos achando muitas vezes capazes de gerir nosso futuro!
Este momento de vida que estamos experimentando agora, eu, o Cris, a Júlia e a Laura, nos coloca de frente com a incerteza. Planos, sonhos, realidade... E, de repente, nossa fraqueza como humanos nos expõe: a vida é finita, indefinida, frágil,... O que é possível programar?
E o mais interessante disto tudo é o momento em que ocorre o despertar desta consciência: na verdade, em qualquer lugar, em qualquer momento e para qualquer um a situação é a mesma!!! Nossa vida não está incerta agora. A incerteza é condição de existência.
Já sabes o que fará no próximo ano? Sim? Ter um filho, fazer uma Pós, casar, se mudar, trocar de emprego, continuar seguindo o trilho já demarcado em seu planejamento passado?
Não esqueçamos de que nossa vida é nada mais do que um sopro: no milagre inexplicável começa e, ao nos desafiar e ironizar, termina em um só suspiro.
Planos são somente letras unidas. Sonhos, alentos.
Que vivamos cada dia como se fosse o último, e que o vivamos dignamente. Não sobreviva adiando sua vida. A data de vencimento é desconhecida.
Que Deus nos abençõe e nos acompanhe, com sua infinita bondade e sabedoria.
FELIZ NATAL!!!!
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
Vamos? Para onde?
Depois de termos em mãos os nossos passaportes carimbados com os vistos, passamos por momentos de grandes reflexões, sobre o que eu queria, sobre o que o Cris queria. Uma coisa estava certa: um plano deste é um plano para dois. Nós somos as bases de nossa pequena família. Se vamos encarar esta aventura, vamos encarar juntos. Tipo na alegria e na tristeza...para nenhum dos dois culpar o outro depois pelos possíveis erros, decepções, fracassos.
Foi o momento de solidificar objetivos, vontades, sonhos, emoções, realidades, visões de mundo.Depois de alguns altos e baixos e muitas conversas, decidimos encarar a bronca: VAMOS!
Acreditamos que, para fazer uma mudança destas, há um tempo certo na vida pessoal e na vida familiar. E chegamos à conclusão de que a nossa hora é agora. Não queremos perder a oportunidade e depois ficar pensando como teria sido: vamos ver como vai ser! Viver, simplesmente. Cada hora, cada dia, cada semana... O futuro? A Deus pertence!
Então vamos. Mas... para onde exatamente? O Canadá é um país enorme, e, como resolvemos fazer o visto na categoria federal, poderíamos escolher qualquer cidade do Canadá, em qualquer província. Detalhe: Eu e o Cris havíamos estado em Toronto durante duas semanas em Janeiro (graças ao nosso bom amigo Marcelo, que emprestou seu apartamento com todo carinho!! Valeu, guri!!!)
Então, passamos este tempo lá imaginando-nos como moradores da cidade: transporte público, compras à pé, com vento, neve e frio. Deu para sentir levemente o que é morar lá! Ainda bem que em todo o lugar é quentinho, só na rua mesmo é que o frio pega!!! E, como na rua o frio pega mesmo, vimos que não tem como morar no inverno em uma cidade menor, onde não haja uma boa estrutura de transporte, uma vez que optamos por não ter carro no início, enquanto ainda não tivermos empregos. Só para exemplificar, nesta viagem fomos visitar duas cidades menores, onde não há metrô, só ônibus. E ficamos 20 minutos parados na neve, literalmente, sem nada acima das nossas toucas!!! Aí...por favor...acho que não sou tão casca grossa, nem tão aventureira assim! hehehe...
As escolhas de cidades então foram se restringindo aos grandes centros das províncias. Não era o que eu queria exatamente, a príncípio. Gosto de uma vida mais calma, um tanto quanto bucólica...Mas...não sou sozinha, não vou sozinha. Temos que pensar em conjunto, no todo, o que é melhor para todos. E decidimos que, no início, pelo menos, iríamos escolher cidades maiores, mais estruturadas, mais acostumadas com a dinâmica dos "newcomers" (termos que os canadenses utilizam para designar as pessoas que moram no Canadá há menos de cinco anos).
Calgary, Edmonton, Vancouver, Ottawa, Toronto. E, novamente, consultamos o nosso clínico preferencial deste projeto: Dr. Google.
Para acabar esta enrolada toda que estou fazendo hoje, só quero deixar registrado o comentário da nossa filha de 9 anos, Júlia, quando, escutando nossas conversas sobre as cidades e descobrindo que em Vancouver raramente nevava, ela disse, indignada: Ah, não! Eu estou indo para o Canadá para viver novas aventuras, conhecer novos amigos, aprender inglês E VIVER ONDE TENHA NEVE!!! Me poupe!!! hahaha
Encerrando este relato, que está quase virando um livro, conto que optamos por ficar em Toronto, por vários pequenos motivos. Opção de chegada, cena 01, gravando...depois vemos como ficou o filme!!!
Foi o momento de solidificar objetivos, vontades, sonhos, emoções, realidades, visões de mundo.Depois de alguns altos e baixos e muitas conversas, decidimos encarar a bronca: VAMOS!
Acreditamos que, para fazer uma mudança destas, há um tempo certo na vida pessoal e na vida familiar. E chegamos à conclusão de que a nossa hora é agora. Não queremos perder a oportunidade e depois ficar pensando como teria sido: vamos ver como vai ser! Viver, simplesmente. Cada hora, cada dia, cada semana... O futuro? A Deus pertence!
Então vamos. Mas... para onde exatamente? O Canadá é um país enorme, e, como resolvemos fazer o visto na categoria federal, poderíamos escolher qualquer cidade do Canadá, em qualquer província. Detalhe: Eu e o Cris havíamos estado em Toronto durante duas semanas em Janeiro (graças ao nosso bom amigo Marcelo, que emprestou seu apartamento com todo carinho!! Valeu, guri!!!)
Então, passamos este tempo lá imaginando-nos como moradores da cidade: transporte público, compras à pé, com vento, neve e frio. Deu para sentir levemente o que é morar lá! Ainda bem que em todo o lugar é quentinho, só na rua mesmo é que o frio pega!!! E, como na rua o frio pega mesmo, vimos que não tem como morar no inverno em uma cidade menor, onde não haja uma boa estrutura de transporte, uma vez que optamos por não ter carro no início, enquanto ainda não tivermos empregos. Só para exemplificar, nesta viagem fomos visitar duas cidades menores, onde não há metrô, só ônibus. E ficamos 20 minutos parados na neve, literalmente, sem nada acima das nossas toucas!!! Aí...por favor...acho que não sou tão casca grossa, nem tão aventureira assim! hehehe...
As escolhas de cidades então foram se restringindo aos grandes centros das províncias. Não era o que eu queria exatamente, a príncípio. Gosto de uma vida mais calma, um tanto quanto bucólica...Mas...não sou sozinha, não vou sozinha. Temos que pensar em conjunto, no todo, o que é melhor para todos. E decidimos que, no início, pelo menos, iríamos escolher cidades maiores, mais estruturadas, mais acostumadas com a dinâmica dos "newcomers" (termos que os canadenses utilizam para designar as pessoas que moram no Canadá há menos de cinco anos).
Calgary, Edmonton, Vancouver, Ottawa, Toronto. E, novamente, consultamos o nosso clínico preferencial deste projeto: Dr. Google.
Para acabar esta enrolada toda que estou fazendo hoje, só quero deixar registrado o comentário da nossa filha de 9 anos, Júlia, quando, escutando nossas conversas sobre as cidades e descobrindo que em Vancouver raramente nevava, ela disse, indignada: Ah, não! Eu estou indo para o Canadá para viver novas aventuras, conhecer novos amigos, aprender inglês E VIVER ONDE TENHA NEVE!!! Me poupe!!! hahaha
Encerrando este relato, que está quase virando um livro, conto que optamos por ficar em Toronto, por vários pequenos motivos. Opção de chegada, cena 01, gravando...depois vemos como ficou o filme!!!
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
A novela dos Vistos!!!
Como comecei a contar na última postagem, após a decisão, deu-se o início de todo o plano. Primeiro lugar: fazer passaportes, pois precisávamos dos números dos mesmos para poder fazer o "application" para o visto. Aí o Cris, como "principal applicant", teve que fazer prova de proficiência em inglês. Depois, juntar a papelada - e que papelada!!! Isso foi em abril de 2007.
Logo depois de enviarmos os documentos, recebemos uma carta do Consulado e, quando eu vi escrito no remetente "Visa Office Sao Paulo", confesso que o meu coração disparou! Fizemos tudo certo, recebemos um número na fila de candidatos. Porém, fomos informados que a fila estava em mais ou menos 16 meses de espera para que saísse o visto!!! A decepção inicial foi grande, pois, tanto eu quanto o Cris, quando decidimos fazer uma coisa, é pra ontem!!! Hoje vemos que este tempo foi importante pra nós amadurecermos os planos.
Então tá. Temos que esperar. Eu decidi fazer Mestrado neste meio tempo. "Não vamos parar nossa vida por causa de uma possibilidade incerta" - resolvemos. A vida já tinha nos ensinado isso em outras ocasiões...
Foi só em outubro de 2007 que recebemos uma nova carta do Consulado, requisitando atualização de toda a documentação e envio ao Consulado em até 4 meses, pois iriam começar a análise do nosso requerimento. Levamos um susto, até. Pensamos que iria ser mais rápido do que esperávamos. Ilusão nossa!!! Esperamos por uma nova cartinha, que recebemos UM ANO DEPOIS! A estas alturas, eu já tinha quase terminado o primeiro ano do Mestrado! Viu como não dá para parar a vida? Esta carta dizia mais ou menos assim: "É a última chance para desistirem! Se não recebermos notícias de vocês, o processo continuará em andamento e não devolveremos mais o dinheiro das taxas!!!" Coisas de Canadense... Resumindo, em janeiro de 2009 recebemos o pedido para realização dos exames médicos, última etapa do processo. Enviamos novamente papeladas mil e em maio de 2009 recebemos nossos vistos, informando-nos que deveríamos dar entrada no Canadá até o dia 18 de fevereiro de 2010. Missão comprida e cumprida, em 25 meses após o envio do requerimento!!!
E aí começamos as decisões sérias: agora virou realidade.
Logo depois de enviarmos os documentos, recebemos uma carta do Consulado e, quando eu vi escrito no remetente "Visa Office Sao Paulo", confesso que o meu coração disparou! Fizemos tudo certo, recebemos um número na fila de candidatos. Porém, fomos informados que a fila estava em mais ou menos 16 meses de espera para que saísse o visto!!! A decepção inicial foi grande, pois, tanto eu quanto o Cris, quando decidimos fazer uma coisa, é pra ontem!!! Hoje vemos que este tempo foi importante pra nós amadurecermos os planos.
Então tá. Temos que esperar. Eu decidi fazer Mestrado neste meio tempo. "Não vamos parar nossa vida por causa de uma possibilidade incerta" - resolvemos. A vida já tinha nos ensinado isso em outras ocasiões...
Foi só em outubro de 2007 que recebemos uma nova carta do Consulado, requisitando atualização de toda a documentação e envio ao Consulado em até 4 meses, pois iriam começar a análise do nosso requerimento. Levamos um susto, até. Pensamos que iria ser mais rápido do que esperávamos. Ilusão nossa!!! Esperamos por uma nova cartinha, que recebemos UM ANO DEPOIS! A estas alturas, eu já tinha quase terminado o primeiro ano do Mestrado! Viu como não dá para parar a vida? Esta carta dizia mais ou menos assim: "É a última chance para desistirem! Se não recebermos notícias de vocês, o processo continuará em andamento e não devolveremos mais o dinheiro das taxas!!!" Coisas de Canadense... Resumindo, em janeiro de 2009 recebemos o pedido para realização dos exames médicos, última etapa do processo. Enviamos novamente papeladas mil e em maio de 2009 recebemos nossos vistos, informando-nos que deveríamos dar entrada no Canadá até o dia 18 de fevereiro de 2010. Missão comprida e cumprida, em 25 meses após o envio do requerimento!!!
E aí começamos as decisões sérias: agora virou realidade.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Mas por que o Canadá?
Muitas pessoas já nos perguntaram o porquê desta nossa escolha...
Digamos que esta foi fruto da situação que buscávamos.
Nós somos meio loucos, como várias pessoas também já disseram, mas que fique claro: só MEIO loucos!!!
Estava certo pra nós que queríamos experimentar uma nova realidade, mas, com algum tipo de estrutura. Ir lavar prato em Londres...nem pensar! Queremos trabalhar com aquilo que gostamos e que, afinal de contas, estudamos alguns anos para isso!Estados Unidos? Nem pensar. Eu, principalmente, tenho broncas...talvez preconceitos meus, admito, mas a postura econômica e política do país não me agrada!
Então, lá fomos nós, os meios doidos, seguidos pela ajuda do bom e fiel companheiro Dr. Google, descobrir possibilidades. E aí achamos alguns países que incentivam a vinda de imigrantes como força de trabalho e, no caso do Canadá, força de trabalho qualificada.
Canadá? Por que não? Gostamos da idéia, uma vez que eu já conhecia alguma coisa do país em uma breve visita de férias... Além disto, obviamente uma idéia de quem não mora lá, gostamos da atitude política do Canadá perante outras nações. Eles estão lá. Prósperos, organizados, cuidando do seus problemas e sem se envolver grandemente no cenário de discussão entre os países mais desenvolvidos.
Então, estudamos exaustivamente o site de imigração do Canadá e optamos por nos candidatarmos no programa Federal de Imigração como Trabalhadores Qualificados. Ser qualificado requer determinadas características que vão somando pontos, sendo que deve se atingir um mínimo para poder se candidatar. Não vou explicar o que já está minuciosamente descrito pelo pessoal do Consulado, então, para quem interessar possa...segue link: http://www.cic.gc.ca/english/index.asp
A partir da decisão tomada, o Projeto Canadá teve início...
Continua...
Digamos que esta foi fruto da situação que buscávamos.
Nós somos meio loucos, como várias pessoas também já disseram, mas que fique claro: só MEIO loucos!!!
Estava certo pra nós que queríamos experimentar uma nova realidade, mas, com algum tipo de estrutura. Ir lavar prato em Londres...nem pensar! Queremos trabalhar com aquilo que gostamos e que, afinal de contas, estudamos alguns anos para isso!Estados Unidos? Nem pensar. Eu, principalmente, tenho broncas...talvez preconceitos meus, admito, mas a postura econômica e política do país não me agrada!
Então, lá fomos nós, os meios doidos, seguidos pela ajuda do bom e fiel companheiro Dr. Google, descobrir possibilidades. E aí achamos alguns países que incentivam a vinda de imigrantes como força de trabalho e, no caso do Canadá, força de trabalho qualificada.
Canadá? Por que não? Gostamos da idéia, uma vez que eu já conhecia alguma coisa do país em uma breve visita de férias... Além disto, obviamente uma idéia de quem não mora lá, gostamos da atitude política do Canadá perante outras nações. Eles estão lá. Prósperos, organizados, cuidando do seus problemas e sem se envolver grandemente no cenário de discussão entre os países mais desenvolvidos.
Então, estudamos exaustivamente o site de imigração do Canadá e optamos por nos candidatarmos no programa Federal de Imigração como Trabalhadores Qualificados. Ser qualificado requer determinadas características que vão somando pontos, sendo que deve se atingir um mínimo para poder se candidatar. Não vou explicar o que já está minuciosamente descrito pelo pessoal do Consulado, então, para quem interessar possa...segue link: http://www.cic.gc.ca/english/index.asp
A partir da decisão tomada, o Projeto Canadá teve início...
Continua...
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
O começo!
Hoje começa esta minha vida de blogueira!!! Pelo sim, pelo não, melhor irem se acostumando...Quero poder contar o que estamos vivendo e dividir nossas alegrias, tristezas, dúvidas, micos...enfim..celebrar a vida, esta condição inexplicável de ser, de estar...somente pela graça de nosso Deus. À Ele toda a glória!
Pois é... o dia da viagem está se aproximando...Para ser mais exata, hoje faltam 41 dias, somente. Em 41 dias estamos embarcando para o Canadá, após termos passado por um longo processo de aquisição de um visto de residente permanente neste país. Eu, meu marido Cris e nossas lindas filhotas, Júlia e Laura vamos viver e contar esta e outras histórias. O que nos aguarda? Não sabemos... O que faremos? Não sabemos... Quanto tempo ficaremos? Não sabemos! E isso é o mais fascinante de tudo!
Paro agora e penso em nossa trajetória até aqui. Há quase três anos, de férias, caminhando na praia, eu e o Cris decidimos que aquela era a hora: vamos unir nossas forças para realizar um desejo nosso, antes individual de cada um - quando nem namorávamos ainda - e depois um desejo nosso, que foi se consolidando ao longo dos nossos anos juntos! Vamos viver a experiência de morar em outro lugar: soltar as amarras! Desequilibrar! Porque no desequilíbrio é que se encontram as experiências mais engrandecedoras da vida...
Depois de um longo processo...de tempo real...de tempo emocional...de fortalecimento...de juntar documentos...de esperar cartas do Consulado...de ver nosso visto carimbado no passaporte... aqui estamos!
Talvez a curiosidade esteja surgindo... quem sabe conhecer um pouco desta história...
Aguardem os próximos capítulos...quer dizer...próximas postagens, para utilizar uma linguagem mais adequada!
Só sei dizer, e com convicção , de que "ATÉ AQUI NOS TROUXE O SENHOR..."
Pois é... o dia da viagem está se aproximando...Para ser mais exata, hoje faltam 41 dias, somente. Em 41 dias estamos embarcando para o Canadá, após termos passado por um longo processo de aquisição de um visto de residente permanente neste país. Eu, meu marido Cris e nossas lindas filhotas, Júlia e Laura vamos viver e contar esta e outras histórias. O que nos aguarda? Não sabemos... O que faremos? Não sabemos... Quanto tempo ficaremos? Não sabemos! E isso é o mais fascinante de tudo!
Paro agora e penso em nossa trajetória até aqui. Há quase três anos, de férias, caminhando na praia, eu e o Cris decidimos que aquela era a hora: vamos unir nossas forças para realizar um desejo nosso, antes individual de cada um - quando nem namorávamos ainda - e depois um desejo nosso, que foi se consolidando ao longo dos nossos anos juntos! Vamos viver a experiência de morar em outro lugar: soltar as amarras! Desequilibrar! Porque no desequilíbrio é que se encontram as experiências mais engrandecedoras da vida...
Depois de um longo processo...de tempo real...de tempo emocional...de fortalecimento...de juntar documentos...de esperar cartas do Consulado...de ver nosso visto carimbado no passaporte... aqui estamos!
Talvez a curiosidade esteja surgindo... quem sabe conhecer um pouco desta história...
Aguardem os próximos capítulos...quer dizer...próximas postagens, para utilizar uma linguagem mais adequada!
Só sei dizer, e com convicção , de que "ATÉ AQUI NOS TROUXE O SENHOR..."
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